Com protesto, trabalhadores iniciam mobilização e pedem GREVE.

Reunidos em assembleia ontem (10/3), os trabalhadores da Fhemig mobilizaram e manifestaram contra as injustiças, desrespeito e abusos do governo de Minas contra a categoria. Não basta o drama do enfrentamento da pandemia nos hospitais, agora Zema impões situações que inclui a redução de salários, perseguição e a falta de vacinação dos profissionais, os servidores decidiram iniciar um movimento que pode culminar em GREVE.

What’sApp É usados contra os trabalhadores

A assembleia iniciou com o esclarecimento sobre mensagem e grupos de Whatsapp que tem feito campanhas para desmobilizar os trabalhadores. Algumas pessoas tem disseminado informações sem credibilidade para atrapalhar a mobilização e desviar a atenção dos trabalhadores. São diversas mensagens onde indivíduos, que dizem ter ‘informações privilegiadas’ da Fhemig distorcem o foco da nossa luta afim de dispersar os trabalhadores. O Sindicato reforçou a importâncias das pessoas questionarem essas pessoas quanto a credibilidade das informações e ressaltou que o trabalho do Sindicato é feito através de comunicações oficiais entre o Governo e Fhemig e documentada.

Desvio das Vacinas

O SINDPROS ingressou também com uma representação no Ministério Público de Minas Gerais questionando o critério de aplicação de vacinas nos grupos prioritários por parte do governo do Estado. Até hoje dezenas de servidores do Hospital João XXIIII, que estão em contato com pacientes Covid-19, não receberam a imunização. Os trabalhadores querem que o MP investigue se as vacinas para os servidores do Hospital João XXIII foram desviadas para a Cidade Administrativa.

Enquanto os trabalhadores do maior hospital de pronto-socorro da capital não foram vacinados contra COVID-19, veio a público a notícia do desvio de mais de 500 doses da vacina e de que o Secretário de Saúde recebeu sua dose, além do fato de outros 500 funcionários administrativos da Secretaria de Saúde, que exercem suas atividades na Cidade Administrativa (muitos remotamente), também foram vacinados.

Redução nos salários

Os trabalhadores manifestaram indignação com uma resolução da Seplag que muda os critérios da ajuda de custo prejudicando os servidores e reduzindo os salários.

Uma das mudanças na norma já em vigor implica que a cada 1 minuto de atraso o trabalhador perde o correspondente a duas horas da Ajuda de Custo. Trabalhadores reclamam que, como os horários do transporte coletivo têm variado de acordo com as escalas da pandemia ocorrem filas para bater o ponto, além dos constantes defeitos apresentados nos relógios de pontos. Ressaltando o fato peculiar à enfermagem, de que assistência ao paciente não pode ser descontinuada.

Por um lado, o Governo aumenta o risco dos profissionais de saúde da linha de frente da COVID-19 ao desviar vacinas e não imunizar o trabalhador e, por outro, os massacra reduzindo seus salários.

Mobilização inicia

A assembleia decidiu também por retomar a discussão da incorporação da Ajuda de Custo. Dando continuidade a uma reivindicação que iniciou durante a greve de 2019.

O sindicato estará também acompanhando a discussão federal sobre a Pec Emergencial que se aprovada irá retirar mais direitos dos trabalhadores públicos.

Iniciaremos as mobilizações nos próximos dias e chamaremos uma nova assembleia em breve.

Por fim o Sindicato irá lançar no site http://www.sindpros.org.br mais um canal de comunicação para que os trabalhadores possam falar direto com o SINDPROS e com a ASTHEMG. Essa mais uma forma de garantir que os trabalhadores possam levar suas demandas direto para o sindicato.

Veja as fotos da Assembleia