Trabalhadores do Júlia e do Alberto Cavalcanti querem que Fhemig explique ‘‘boatos’’ sobre unificação dos dois hospitais

Os trabalhadores do Hospital Júlia Kubitschek, participaram ontem (09/06), no pátio do Hospital, de Assembleia convocada pela Asthemg e Sindpros, quando discutiram sobre as ameaças de fechamentos de serviços e da unificação do Júlia com o Hospital Alberto Cavalcanti.

Conforme a Asthemg e o Sindpros haviam informado, está havendo uma discussão na Fhemig com o propósito de unificar as duas unidades, Alberto Cavalcanti e Júlia Kubitschek – com a integração dos seus serviços e funcionários. Essa discussão tem preocupado os trabalhadores e os usuários desses hospitais pois não sabemos quais serão as consequências para a assistência dos pacientes prestada pelos hospitais e para os trabalhadores dessas duas unidades da Fhemig.

Durante a Assembleia, os trabalhadores falaram sobre informações que teriam vindo, tanto de chefias quanto de outros funcionários, mas não existindo nenhuma informação oficial por parte das direções, nem do Alberto nem do Júlia, o que demonstra uma falta de transparência da gestão para com os servidores.

Alguns trabalhadores do Hospital Alberto Cavalcanti acompanharam a discussão durante a Assembleia, que elegeu uma comissão de servidores para, junto com a Asthemg e o Sindpros, participarem de uma reunião com a Fhemig Central visando buscar mais informações sobre esse projeto. Também foi tirada uma comissão de trabalhadores para iniciar um processo de diálogo com a comunidade do Barreiro com o objetivo de organizar um movimento conjunto, entre trabalhadores e usuários.

Os trabalhadores deixaram claro, durante a Assembleia, que não aceitaremos qualquer tipo de mudança feita pela gestão que venha a prejudicar a assistência que é prestada aos pacientes ou prejudicar os trabalhadores.

A Assembleia também discutiu sobre o fechamento do setor de urgência do Júlia Kubitschek, que era um serviço de importância para a região e que foi desativado, além de duas alas que foram fechadas no Hospital com a promessa de reformas que nunca acontecem.