Em assembleia realizada nesta quinta feira, 23/09, os trabalhadores da Fhemig decidiram que vão partir para atos de paralisação, com indicativo de GREVE, dentro de alguns dias. A situação chegou ao limite com o total desrespeito do governo com as reivindicações da categoria.
O primeiro desses atos de paralisação, com manifestação, será realizado no dia 05 de outubro, na Cidade Administrativa!
Desde 2020 os trabalhadores da Fhemig vêm realizando uma campanha para que sejam valorizados. Já são 10 anos sem reajuste salarial. Além de trabalho em condições precárias, colocando em risco os servidores bem como os usuários dos serviços. Apesar do reconhecimento da sociedade, a importância do nosso trabalho e do sacrifício que fizemos durante a crise da pandemia, o governo Zema, continua insensível as nossas reivindicações.
Por isso os trabalhadores decidiram realizar paralisações para que o governo atenda as nossas reivindicações.
Mais assuntos encaminhados, discutidos e aprovados na assembleia
Contratos Administrativos:
SINDPROS e ASTHEMG propuseram negociar com a Fhemig para que a experiência e treinamento dos trabalhadores de contratos sejam pontuados nos processos seletivos. É uma forma de reduzir os prejuízos de quem terá o contrato encerrado em janeiro de 2022, que são todos os contratos anteriores a 2020, e que deverão passar por novo processo seletivo para permanecer na Fhemig.
30 horas opcional:
Por insistência de ASTHEMG e SINDPROS, a Fhemig se comprometeu a permitir a redução de jornada de 40 horas para 30, com redução de salário, depois dessa opção ter sido retirada dos trabalhadores nos últimos anos. A sinalização positiva da Fhemig, contudo, vai ter que aguardar o estudo da Seplag, calculando o contingente de pessoal, setores e atividades que vão poder reduzir a jornada. E a Seplag não deu prazo para resposta. Vamos ter de continuar pressionando!
Piso Nacional da Enfermagem:
A categoria votou pela aceitação das modificações apresentadas pela senadora Eliziane Gama ao PL 2564/2020 no dia 17/09. Veja como fica: salário de enfermeiro de R$ 4.750,00, de técnico, R$ 3.325,00 e 2.375,00 para auxiliares. Piso será considerado salário base e não remuneração total. Se não fosse assim, trabalhadores da Fhemig, por exemplo, teriam prejuízo. Mais duas melhorias no projeto de lei conseguidas pelas entidades sindicais: o piso vai valer para 30 horas e não para 40 como escreveu o senador Pacheco. Haverá reajuste anual do valor. A decisão tirada na assembleia será encaminhada por SINDPROS e ASTHEMG às entidades de trabalhadores que estão em diálogo com o Senado.
Não é para já. A votação do piso deve passar pelo Senado, Câmara dos Deputados e pelo Presidente da República para sanção, se aprovado pelas duas casas legislativas.
MOBILIZAÇÃO URGENTE! VAMOS PARA A LUTA COM A CONSCIÊNCIA DO DEVER CUMPRIDO E EXIGINDO NOSSA JUSTA E MERECIDA VALORIZAÇÃO!


















