As Organizações Sociais são uma forma de terceirização da Fhemig e precarização do serviço com consequenciais para todos os servidores da rede.
A ASTHEMG e o SINDPROS tiveram conhecimento no dia 27/12 sobre a implantação de OS – Organização Social, no hospital da Fhemig João Penido em Juiz de Fora. De forma surpresa a presidente da Fhemig, Renata Dias, comunicou aos servidores do hospital sobre a transferência da unidade para uma OS.
Hoje, dia 28/12, a Fhemig já publicou o edital de convocação para selecionar a empresa que irá ocupar o João Penido. A ASTHEMG e o SINDPROS já estão preparando a reação dos trabalhadores. Não podemos deixar que a Fhemig inicie a terceirização dos hospitais para Oss.
Lembrando que já lutamos contra a implantação e a Fhemig tenta novamente passar por cima dos trabalhadores.
As Organizações Sociais são uma terceirização. Empresas privadas que tomam a gestão dos hospitais, inclusive com a contração de novos trabalhadores podendo pagar valores abaixo da categoria, compra de suprimentos e controle da verba estadual.
Na cidade de Contagem, onde foi implantado OSs, a saúde virou um caos. Faltou medicamentos, salários atrasados e investigação de fraudes. Recentemente a prefeitura retirou todas as Organizações Sociais devido as denúncias e mudou o modelo de gestão dos hospitais.
No Rio de Janeiro o caos das OSs foi pior, empresas privadas ligadas a políticos, viraram algo de investigação após super faturamento e até morte de paciente devido a falta de compra de oxigênio e medicamentos.
