Greve dos trabalhadores dos hospitais chega ao 2º dia e realizará novo protesto dia 07/02

Ontem, 03/02, os trabalhadores dos hospitais iniciaram GREVE por tempo indeterminado desde às 7h da manhã. O principal motivo do movimento é situação caótica dentro dos hospitais da rede Fhemig. Foram dezenas de denúncias, vídeos, relatos de pacientes e trabalhadores e tentativas de diálogo com o Governo.

A adesão inicial foi dos hospitais João XXIII, Hospital Infantil João Paulo II, Eduardo de Menezes, Julia Kubistchek, Maternidade Odete Valadares, Alberto Cavalcanti e Raul Soares. Outras unidades iniciarão o movimento gradativamente.

A concentração dos grevistas aconteceu às 9h na porta do H. João XXIII onde foi realizada uma Assembleia para informar o resultado da última reunião com o Governo ocorrida na segunda-feira. O governo chamou os representantes do SINDPROS e ASTHEMG para uma reunião (01/02/22)onde se esperava que fossem apresentas propostas para a pauta de reivindicações dos trabalhadores, mas infelizmente obtivemos apenas mais desculpas, chantagem e promessas de estudos que já se arrastam há 3 anos.

Após avaliação dos trabalhadores e diante a falta de respeito do Governo, com esses profissionais que tem dado a vida nos hospitais, ficou decido que a GREVE será mantida por tempo indeterminado. Será mantida também a escalas mínima nos hospitais de acordo a lei exige, nenhum paciente será desassistido.

Foi encaminhado um documento para Promotoria de Justiça e Defesa da Saúde com as denúncias feitas pelos trabalhadores. Hoje uma comissão de trabalhadores se reuniu com o Deputado Federal Rogério Correa e a Deputada Estadual Beatriz Cerqueira para tratar do movimento grevista e denúncias as chantagens feitas pelo Governo Zema. Zema quer usar os trabalhadores para pressionar aprovação da Lei de Reajuste Fiscal, essa que traria congelamento de salários, proibição de concursos públicos e redução salarial.

Os deputados apoiaram os trabalhadores e irão participar do ATO na próxima segunda-feira na porta do Hospital João XXIII, em protesto a situação dos hospitais, a desvalorização e perseguição sofrida pelos trabalhadores e por uma estrutura digna de atendimento digno à população.

O movimento grevista seguirá no fim de semana com as escalas de greve.