A greve dos trabalhadores dos hospitais da Fhemig chegou ao seu 5º dia com a realização de um grande protesto que reuniu, além dos trabalhadores, várias entidades sindicais e políticos. O ato em defesa dos hospitais e dos trabalhadores da Fhemig iniciou às 10h manhã e lotou o pátio do Hospital João XXIII.
Cada entidade sindical demonstrou solidariedade contra a intransigência do Governo Zema em não negociar uma pauta que tem como base questões sociais da população usuária dos hospitais públicos e dos trabalhadores. Foi destacado a importância da luta conjunta contra a privatização dos hospitais e valorização dos trabalhadores da saúde. Lembraram também que o Governo Zema tem como meta destruir o serviço público.
As entidades e políticos elogiaram a luta dos trabalhadores que tem como objetivo defender os interesses dos usuários e a valorização dos trabalhadores. A Deputada Estadual Beatriz Cerqueira ainda destacou que essa semana foi suspenso o processo de licitação para transferência do Hospital João Penido para uma Organização Social, o fato de constar na pauta da nossa greve foi importante para esta decisão.
Os deputados ainda afirmaram que irão realizar audiência pública para discutir a situação dos hospitais da Fhemig e a necessidade de valorização dos trabalhadores com a recomposição salarial, realizar visitas as unidades para fiscalizar as denúncias dos trabalhadores.
A participação foi expressiva e uniu trabalhadores de 8 unidades da Fhemig. Os trabalhadores foram unânimes na manutenção da greve como forma de luta para barrar o sucateamento e impedir mais perdas aos trabalhadores.
GREVE SUSPENSA
No fim da tarde o Sindicato foi notificado da liminar judicial que pede a suspensão da GREVE. A Fhemig, em mais um ato de covardia com os pacientes e trabalhadores, entrou na justiça alegando mentiras sobre a organização da greve e sobre a legitimidade do SINDPROS como sindicato. Infelizmente o juiz acatou e pediu a suspensão da greve até que seja julgado os fatos.
A LUTA CONTINUA
Apesar desse instrumento de pressão, que é a GREVE, ter sido impedido por hora, iremos continuar a nossa MOBILIZAÇÃO. Ações junto aos Deputados, políticos e entidades sindicais já estão em andamento. Os trabalhadores estão no limite e pela expressiva adesão a greve sabemos que a Fhemig e Zema não irá calar a força dos trabalhados.
