Na última quarta-feira, 09/03, a ASTHEMG e SINDPROS estiveram reunidos com a presidente da Fhemig na Cidade Administrativa. Essa reunião aconteceu no dia seguinte ao grande Ato Unificado dos trabalhadores da Fhemig com os da Educação (SIND-UTE). Além de protestar contra o Governador Zema os dirigentes sindicais estiveram um encontro com o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus.
Estiveram presentes na reunião a presidente da Fhemig, Renata Leles, e a diretora assistencial, Lucineia Ramos, e a gestora da Digepe, Ana Rego. A reunião cumpre também a decisão da justiça que obrigou a Fhemig retomar a discussão sobre a nossa pauta da greve. Veja os principais pontos:
01) ATENDIMENTO DE PACIENTES PSIQUIÁTRICO NOS HOSPITAIS HJK E HJXXII
Os hospitais não serão psiquiátricos. Serão separados alguns leitos e alas dentro dos hospitais para que os pacientes com transtorno mental, que estiverem sendo atendidos para tratamento de outras patologias tenham um atendimento humanizado. O SINDPROS reafirmou da necessidade de melhorar o atendimento de médico psiquiátrico e da disponibilização de medicamentos adequados.
02) Falta de estrutura nos hospitais:
Segundo a Fhemig tudo que está sendo feito é para ‘‘melhorar’’ o serviço, atribuindo a superlotação e falta de estrutura aos pacientes e aos trabalhadores. O SINDPROS rebateu essa afirmação com os dados sobre a precarização das unidades e exigiu que sejam discutidas ações práticas de melhorias com os trabalhadores.
03) Terceirização:
A Fhemig não admite a terceirização, mas sim a contratação de serviço externo (um nome diferente para terceirizar). A presidente da Fhemig justifica que está terceirizando os trabalhadores da CME para que estes trabalhadores sejam alocados na assistência. O sindicato rebateu essa ideia, pois muitos trabalhadores não possuem idade ou condições físicas de ir trabalhar direto na assistência.
Caso os trabalhadores identifiquem algum fechamento de serviço nas unidades devem entrar em contato com o sindicato para que seja discutido com a Fhemig.
04) Concurso Público:
Sobre a falta de funcionários e a realização de concurso público: a Fhemig alega que terminaram o estudo de dimensionamento e agora depende da Seplag autorizar o concurso. Segundo eles a previsão ainda é para 2022.
05) 30 horas:
Segundo a Fhemig, eles estão finalizando o levantamento preliminar do quantitativo, até agora mais de 900 servidores manifestaram o interesse na redução. Mas, algumas unidades ainda não enviaram as suas listagens. O próximo passo será avaliar quais os tipos de serviço e setor que poderão fazer a redução. Essas informações serão passadas pelas coordenações dos hospitais nas próximas semanas e uma nova reunião acontecerá dia 31/03 para então a Fhemig nos apresentara o resultado desse estudo, definindo os critérios para iniciar o processo.
06) Pagamento dos contratos:
Os contratos administrativos, que tiveram o contrato encerrados no mês de fevereiro, não tiveram o direito de usar a férias de 2021, não receberam indenização pelas férias e alguns não receberam os dias trabalhados e a ajuda de custo. Assim, o SINDPROS cobrou da Fhemig a regularização da situação destes trabalhadores. A diretora da Fhemig, Ana Rego, reconheceu que existe essa dívida e ficou de fazer o levantamento e os cálculos sobre os valores a serem pagos, mas não definiu ainda quando será feito o pagamento.
07) Ajuda de Custo:
A Fhemig explica que haverá o reajuste da Ajuda de Custo para a Fhemig. A resolução publicada no último sábado, 05/03, SEM AUMENTO NA AJUDA DE CUSTO não procede. A Fhemig está realizando o estudo dos valores reajustados, em especial os plantonistas.
A previsão era até o dia 11/03 para apresentarem os valores para a Seplag, quando então deverá ser publicado. Uma folha suplementar será feita pagando a diferença do reajuste, retroativo a fevereiro. o SINDPROS deixou claro que não aceitaremos os valores menores para os plantonistas conforme tem sido divulgado.
Vamos continuar atentos e preparados para iniciarmos uma nova mobilização, caso a Fhemig não avance na pauta! Em breve convocaremos uma Assembleia Geral.