O SINDPROS e ASTHEMG lideraram o protesto dos trabalhadores administrativos (TOS) dos hospitais da Fhemig que realizaram ontem, 01/07, uma paralisação após serem surpreendidos pela gestão da Fhemig com a remoção de alguns servidores de seus setores de trabalho. Na última semana, sem nenhum aviso, os servidores da MGS foram colocados no lugar dos trabalhadores efetivos da Fhemig.
A revolta dos trabalhadores da Fhemig se deu por essa substituição implicar em prejuízos pessoais e principalmente financeiros, já que alguns setores recebem gratificações de emergência. Concentrados na porta do H. João XXIII desde 7 da manhã os trabalhadores realizaram uma assembleia e expuseram os problemas.
Durante o protesto o SINDPROS e a ASTHEMG informaram aos trabalhadores que em conversa com a Fhemig e a direção do complexo de urgência (H. João XXIII, H. João Paulo II e H. Maria Amélia Lins) foram negociadas mudanças na forma em que a entrada da MGS acontecerá na rede.
Ficou definido que com a chegada da MGS os servidores contratados não serão demitidos, garantiu a Fhemig. No entanto, haverá necessidade de remanejamento de alguns efetivos e realocação em outros setores.
A ASTHEMG e o SINDPROS ainda propuseram que os trabalhadores formassem uma comissão, de cada hospital, para acompanhar e discutir o processo da chegada dos servidores da MGS, bem como os critérios técnicos para a realocação. Essa comissão será para garantir que as chefias não usem de critérios pessoais e afinidades nas suas decisões e também que os trabalhadores não percam seus direitos e não tenham prejuízos pessoais e financeiros.
A comissão do Complexo de Urgência já foi definida e encaminhada para a direção. Nos demais hospitais também serão formadas as comissões: H. Albeto Calvalcanti, H. Eduardo de Menezes e Maternidade Odete Valadares.
30 HORAS TOS/ADMINISTRATIVO
O sindicato negociou com a Fhemig que com a chegada dos servidores da MGS que esses trabalhadores sejam utilizados para garantir aos TOS/Administrativos a opção da redução de carga horária para 30 horas. Sendo assim, a Fhemig acatou e os TOS poderão também fazer a opção para 30 horas, assim que iniciar o processo de opção.
Após votarem os trabalhadores suspenderam a paralisação e aguardarão o início dos trabalhos das comissões com as direções dos hospitais. O SINDPROS e ASTHEMG também acompanharam o processo.