GREVE INICIA FORTE E CRESCENDO!

Hoje, 13/02, iniciou por tempo indeterminado a GREVE dos trabalhadores em hospitais públicos da rede Fhemig liderados pelo SINDPROS e pela ASTHEMG. Mantendo escala mínima, com média de 50% do efetivo, os trabalhadores de todas as categorias das unidades geridas pelo Estados aderiram ao movimento grevista. Sendo as unidades: Hosp. Alberto Cavalcanti, Hosp. Júlia Kubitschek, Hosp. Eduardo de Menezes, Hosp. Raul Soares, Maternidade Odete Valadares, Pronto Socorro João XXIII e Hosp. Infantil João Paulo II.

GOVERNO SE RECUSA A NEGOCIAR EM REUNIÃO E NA JUSTIÇA

Os trabalhadores avaliaram que desde o anúncio da greve, em 10/01/23, o Governo de Minas e a Fhemig não fizeram esforços para atender a pauta ou apresentar propostas. Foram realizadas 6 reuniões junto a Seplag e Fhemig, onde o sindicato apresentou estudos técnicos, parecer jurídico e propostas que confirmaram que o Governo errou com a retirada de direitos das mães e aumento da carga horária dos trabalhadores plantonistas. Mas, em nenhuma dessas reuniões o Governo evoluiu a conversa com a categoria.

No último dia 09/02, também foi realizada uma audiência de conciliação no TJMG, onde o Juiz tentou pacificar um acordo e evitar a GREVE. Mas, o descaso do Governo de Minas com os trabalhadores da saúde e com a própria justiça ficou explicito nessa audiência. Não houve a presença da presidente da Fhemig ou de representantes da Seplag e nem mesmo da Secretaria de Saúde. Apenas dos advogados dos Estado que informaram que não tinham nenhuma proposta para apresentar.

Foram vários depoimentos de trabalhadores que já estão no limite e reconhecem que ficar parado e se acovardar agora não é uma opção. O Governo Zema tem um plano de acabar com o serviço e público e nenhum cargo está seguro. São as OS, terceirizações e até a trocar de técnicos de enfermagem por cuidadores de idosos terceirizados tem passado.

Diante dessa situação cerca de 200 trabalhadores dos hospitais da Fhemig se reuniram na porta do Pronto Socorro João XXIII onde foi realizada uma Assembleia Geral que decidiu manter a GREVE POR TEMPO INDETERMINADO!

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