AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO EXPÕE QUE O PROBLEMA DA GREVE É O GOVERNO ZEMA

Nessa terça-feira, 20/06, pela manhã aconteceu a Audiência de Conciliação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais entre o SINDPROS e o Governo/Fhemig. Essa audiência atendeu ao recurso do SINDPROS para que a justiça obrigasse o Governo a negociar com o SINDPROS a pauta de greve.

Audiência de Conciliação no TJMG

A Audiência foi conduzida pelo Desembargador Peixoto Henriques, que iniciou lendo para o Governo a contraproposta apresentada pelos trabalhadores. No entanto, o representante do Governo não aceitou a contraproposta. Mesmo com o Desembargador ponderando que os termos atenderiam ao desejo do estado e dos trabalhadores, além de propor ao governo o prazo de 10 dias para que analisassem a contraproposta, não houve acordo.

Carlos Martins, presidente do SINDPROS, destacou que por parte dos trabalhadores todos os esforços para negociar foram feitos. Lembrou ainda que o Governo não tem respondido ao SINDPROS e nem mesmo aos deputados estaduais, que participam das negociações. Deixando claro à Justiça que a resistência e intransigência acontece por parte do Governo, Seplag e Fhemig.

Diante disso, o Desembargador considerou que não houve conciliação ou acordo por parte do Governo. Mas, destacou e repetiu para o Governo que o SINDPROS É UM SINDICATO LEGÍTIMO na representação sindical dos trabalhadores da Fhemig. O Desembargador Peixoto deixou claro sua decisão que firma o SINDPROS como legítimo para liderar greve. Isso representa uma vitória para os trabalhadores e desmonta as alegações do Governo, quanto ao direito dos trabalhadores de participarem da greve.

Por fim, o Desembargador decidiu que uma vez que não há acordo, a greve será julgada por ele em um pleito. Isso significa que a GREVE NÃO FOI CONSIDERADA ILEGAL e QUE A JUSTIÇA AINDA IRÁ AVALIAR A DEFESA DO SINDPROS SOBRE O MOVIMENTO GREVISTA. Até que essa decisão seja levada a julgamento, a Fhemig não poderá cortar o ponto dos trabalhadores que participaram da greve. A orientação da justiça segue a mesma dada pelo sindicato.

Apesar da falta de acordo, os trabalhadores podem considerar um avanço nessa luta. O judiciário agora registra que o Governo tem dificultado o diálogo e a solução do problema. Somando ainda que teremos o direito de apresentar nossa defesa e todas as provas documentadas para que a greve seja julgada a favor dos trabalhadores.

A MOBILIZAÇÃO CONTINUA NA ASSEMBLEIA!

Durante a tarde, após a Audiência de Conciliação, o SINDPROS e uma comissão de trabalhadores, seguiu na luta buscando apoio e fortalecendo a pauta dos trabalhadores da Fhemig dentro da Assembleia Legislativa.

Reunião com o Bloco da Oposição na ALMG, SINDPROS e SIND-SAÚDE

Os deputados estaduais, que tem apoiado o nosso movimento, fizeram uma reunião do Bloco da Oposição (deputados estaduais que se opões ao governo Zema) juntamente com o SINDPROS. Eles avaliaram que é urgente o uso de medidas mais duras contra o governo Zema, Seplag e Fhemig. Sendo inadmissível que a greve seja usada pelo Governo como forma de punição e intimidação dos trabalhadores dos hospitais.

Hoje, 21/06, os deputados irão avaliar, em reunião do bloco, pautar a urgência da solução da greve da Fhemig. Essa pauta será dentro do plenário, para obstruir as votações de projetos do Governo de Zema. Pontos como a não punição aos trabalhadores grevista e a revogação da Resolução estarão em foco.

Reunião com o Dep. Estadual Rodrigo Lopes (camisa branca).

Os trabalhadores também passaram nos gabinetes dos outros deputados estaduais em buscar de mais apoio. O deputado estadual, Rodrigo Lopes, recebeu essa comissão e demonstrou apoio e a solidariedade a pauta a causa dos trabalhadores da Fhemig. O deputado irá analisar como poderá contribuir para solucionar junto ao governo e trabalhadores.

Durante essa semana o SINDPROS e os trabalhadores terão uma resposta dos deputados estaduais sobre ações efetivas de pressão. Todos os parlamentares envolvidos entenderam a urgência dos trabalhadores e foram esclarecidos sobre os prejuízos causados a população e ao trabalhador.

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