ASTHEMG E SINDPROS NA LUTA! UBÁ E BH REALIZAM AUDIÊNCIAS PÚBLICA

COLÔNIAS MANTÉM A LUTA CONTRA AS OS’s

A Luta contra as OSs na Fhemig continua forte. No dia 19/09, a ASTHEMG e o SINDPROS participaram da Audiência Pública promovida pelos vereadores da câmara municipal de Ubá dentro da Colônia de Padre Damião para discutir o avanço da terceirização nas colônias. A Fhemig já publicou o edital para seleção da OSs que irá gerir a casa de saúde Padre Damião. A estratégia do governo é começar a privatização pelo interior e avançar para capital.

A Audiência contou com a participação expressiva dos moradores das colônias de hanseníase, moradores das colônias das cidades de Ubá, Bambuí e Betim. A Audiência mostrou a força da ASTHEMG e o SINDPROS ao mobilizar os moradores e explicar as consequências desastrosas com a implantação das Oss.

O deputado Estadual Betão também participou da Audiência e reafirmou seu apoio às colônias. O deputado ainda tirou como encaminhamento levar para Assembleia Legislativa a discussão e agendar uma Audiência Pública, para discutir com todas as colônias e trabalhadores da Fhemig a terceirização que se segue no interior, além de cobrar do estado explicações.

A discussão foi importante para fortalecer a luta contra mais esse golpe contra a saúde do governador Zema. Vale lembrar que esse ano Zema já trocou os profissionais de enfermagem por cuidadores de idosos nos hospitais colônias.

Ontem, 21/09, os trabalhadores da Fhemig, ASTHEMG e SINDPROS estiveram unidos com as outras categorias dos servidores públicos estaduais, na Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa para cobrar do governo Zema a recomposição salarial dos servidores.

Realizada pela Comissão de Administração Pública o debate reforçou a união das entidades sindicais e de classe dos servidores públicos que realizam uma luta conjunta pela valorização e contra a retirada de direitos. As lideranças sindicais questionaram as perdas salariais acumuladas e a “enrolação” do Governo do Estado para negociar e atender as reivindicações das diversas categorias do funcionalismo.

Foram apresentados dados financeiros do estado, nos quais demonstra que o governo Zema tem dinheiro e arrecadação suficiente para liberar o reajuste dos servidores, desmentindo qualquer afirmação sobre o estado estar quebrado.

Aliás, o estado não está quebrado, já que houve isenção de impostos para empresários e aumento de 300% para o próprio Zema.


O presidente do SINDPROS e ASTHEMG, Carlos Martins, resumiu em sua fala que o projeto do governo Zema é acabar com o serviço público e com os servidores. Zema pretende destruir para privatizar o serviço público. A intenção é inflar as contas do estado doando o que é da população para empresários. Hoje, Zema tem investido contra os servidores, além de não investir em melhorias ele imposto a retirada de direito.

Carlos também reafirmou aos deputados estaduais e à Representante do Governo, Helga Beatriz, a imposição do governo Zema, que além de não reajustar os salários está aumentando a carga horária na Fhemig por meio de um Resolução ilegal que obriga os trabalhadores a fazer plantões a mais.

Carlos lembrou também que outros governos já apostaram que os trabalhadores e sindicatos não reagiriam contra a desvalorização e retirada de direito, mas esses governos também foram derrotados. Essa união de todos sindicatos e categorias prova que a luta está sendo formada dentro de cada unidade e junto a população.

O início de uma GREVE GERAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS já é discutido nas frentes de luta e consenso entre os dirigentes sindicais.

Por fim, a Deputada Beatriz Cerqueira também propôs realizar uma Audiência Pública para discutir com o governo o pagamento do piso salarial da enfermagem, a situação do Ipsemg e principalmente para o governo justiçar quanto tem em caixa e o orçamento do estado.

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