GREVE É SUSPENSA!

JUSTIÇA OBRIGA GOVERNO DE MINAS A NEGOCIAR COM O SINDPROS EM AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

A Assembleia dos Trabalhadores da Fhemig liderada pelo SINDPROS e a ASTHEMG, que ocorreu hoje, 19/06, reuniu cerca de 200 trabalhadores manifestando na porta da ALMG. Em especial a participação dos companheiros de Barbacena, que lotaram um ônibus com os servidores do interior que também estavam de greve.

No 15º dia de mobilização os trabalhadores conseguiram uma vitória nessa batalha contra a retirada de direitos e falta de diálogo do governo Zema e suas Secretarias. Carlos Martins, presidente do SINDPROS, iniciou contando aos trabalhadores que o sindicato ganhou o recurso contra a liminar do governo, que pedia a suspensão da greve. A decisão do recurso obriga a Seplag/Fhemig a negociar com o SINDRPOS e Trabalhadores.

Na sexta-feira passada, 16/06, a justiça de Minas aceitou o recurso feito pelo SINDPROS, em cima da liminar que pedia suspensão da greve, determinando que fosse realizada uma Audiência de Conciliação entre o SINDPROS e Governo/ Fhemig. Diferente do que a Fhemig e Seplag tem falado na mídia, eles não têm mantido diálogo aberto com o SINDPROS, não tem mantido diálogo com os trabalhadores e muito menos participado das reuniões em que até mesmo os deputados estaduais haviam agendado.

Com essa decisão da Justiça em favor dos trabalhadores e com caráter de urgência o desembargador determinou que amanhã, terça-feira, 20/06, às 9:30h seja realizada uma Audiência de Conciliação, assim o Governo de Minas terá que negociar com os trabalhadores.

Durante a assembleia os trabalhadores puderam discutir e analisaram essa nova possibilidade e votar pela continuidade de greve ou pela suspensão temporária. As opiniões foram divergentes e o debate acirrado. Por fim, posto para votação, a maioria decidiu por suspender a greve nesse momento e aguardar os resultados da Audiência.

Essa suspensão não significa o movimento acabou, pelo contrário, hoje o fato de cerca de 200 trabalhadores terem ido para assembleia, demonstra que não aceitarão as imposições e prejuízos das resoluções e muito menos os abusos e assédios das chefias.

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